Olá, pessoas!
Segue abaixo a resenha do show do Jorge Vercillo! As fotos que ilustram o post estão em baixa qualidade porque foram tiradas com meu celular - se eu soubesse que podia fotografar e filmar à vontade de antemão, certamente teria levado minha câmera profissional...
Enfim, esperam que vocês gostem do texto!
Abraços,
Caio César.
Créditos: Caio César Mancin
Pois bem, eu e Renata Rocha, uma grande amiga que conheci na UnB e que se tornou uma das minhas confidentes, fomos juntos ao show de comemoração dos vinte anos de carreira de Jorge Vercillo, conhecido cantor brasileiro e sucesso radiofônico entre o final da década de 1990 e o início dos anos 2000. O show estava marcado para às 20h mas, como não havia cadeiras marcadas (mesmo sendo no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, o que me deixou extremamente desgostoso...), chegamos bem mais cedo para garantirmos um bom lugar - estávamos na fila desde 19h. Ao abrirem as portas, pouco depois das 20h20, corremos e conseguimos sentar em um bom lugar na frente, com ampla vista do palco.
Com mais de uma hora de atraso, Jorge Vercillo foi anunciado por um MC um tanto extrovertido e subiu ao palco já cantando um de seus maiores hits, "Ela Une Todas as Coisas". A plateia logo foi tomada pelo carisma do cantor e por sua banda, bem afiada e bem entrosada. Em seguida, "Avesso" começa com uma bela nota sustenida de Vercillo - que, aliás, mostrou-se um tenor acima da média, com vibrato e alcance vocal bem versátil. A música seguinte foi "Leve", cuja letra é bem bonita e a batida, bem animada.
Créditos: Caio César Mancin
Créditos: Caio César Mancin
Logo após, "Devaneio" vem como um acalento aos corações apaixonados e com belos vocais de Vercillo. Em seguida, ele mostra seus meneios nos vocalizes em "Melhor Lugar" para, então, entrar "Encontro das Águas" - um de seus hits mais famosos, originalmente de seu primeiro disco, já regravado por artistas do naipe de Jorge Aragão e Leila Pinheiro. Assim, a música seguinte, confesso, era uma das minhas preferidas: "Sensível Demais", bem conhecida do grande público noveleiro por conta da versão que tocava na novela "Chocolate com Pimenta", de Walcyr Carrasco. Ao final da música, Vercillo ainda emenda uma singela homenagem a Michael Jackson, tocando um trecho de "Got To Be There", ainda da fase Jackson Five do Rei do Pop, e cantando alguns versos da canção.
Em seguida, o público delirou com "Ciclo", uma das parcerias de Jorge Vercillo com o talentoso Dudu Falcão. A música seguinte, "Talismã", foi realocada para um arranjo reggae e animou os fãs do estilo. Após este sucesso, o cantor anunciou que a música a ser executada é inédita e ainda será lançada em disco: "Silêncio na Favela", cuja letra tem crítica social e faz um fiel retrato das favelas cariocas, com todos seus problemas e todas suas amenidades. Logo após, veio "Me Transformo em Luar", para alegrar e esquentar os casais na plateia.
Créditos: Caio César Mancin
A música seguinte também era uma das minha prediletas do repertório de Vercillo - "Homem Aranha", que contou com projeções de praticantes de parkour no telão ao fundo do palco. Em seguida, a banda saiu do palco e Jorge Vercillo começa a pedir sugestões de músicas para o público, bem no estilo "barzinho e violão" que combina com seu repertório. As músicas sugeridas pelo público são várias, mas ele toca "Praia Nua", "Há de Ser", "Voo Cego", e "Boas Novas".
Logo após, a banda retorna ao palco e Vercillo dá continuidade ao show com "Por Nós", sempre saudando à plateia pelo carinho a ele dado, e à banda, nomeando instrumentistas e dando-lhes oportunidades de solos. A música seguinte foi "Do Jeito Que For", outro grande hit da carreira do cantor. Em seguida, Jorge Vercillo convoca a plateia para dançar à frente do palco e executa "Monalisa", seguida de "Arco Íris" e de "Que Nem Maré" - esta última, a mais aguardada por este que vos escreve.
Créditos: Caio César Mancin
Em seguida, veio "Final Feliz" e parecia que era o momento de encerrar o espetáculo - porém ainda havia muitos sucessos dos vinte anos de carreira de Jorge Vercillo para serem cantados. Ele e a banda deixam o palco, mas voltam para o bis, que contou com "Fênix", "Líder dos Templários" (uma ode aos deuses do umbanda e, especialmente, a São Jorge/Ogum), "Contraste", "Penso em Ti", e finalmente "Toda Espera", que encerrou o show.
Foi uma experiência realmente interessante assistir ao show de Jorge Vercillo - suas letras são poéticas e transbordam emoção e romantismo, sua voz é cristalina e atinge notas agudas impressionantes ao vivo, sua banda é bem entrosada e toca com poucos erros, e sua plateia é bem animada porém comportada e civilizada. Adorei compartilhar esse momento com a Renata, amiga querida que ama de paixão as músicas e a pessoa de Vercillo, e pude ver nela um pouco do que vejo em mim quando assisto a Sandy ao vivo. É um amor de fã, que não tem explicação lógica, porque mexe ruidosamente com os sentimentos a partir do momento em que coração e versos se comunicam e se confortam. Sem dúvida, um show que vale a pena ser assistido ao menos uma vez, se você gostar de músicas românticas e de performances vocais de qualidade.
Uma selfie antes do show, porque sim! Créditos: Renata Rocha
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