Créditos: Amanda Brants
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Quando vi no Instagram da Céu que ela dedicaria o mês de outubro para fazer uma turnê pela Europa e, que no dia 29 de outubro – apenas três dias depois do meu aniversário – ela estaria em Marselha, cidade a poucos quilômetros daqui de Montpellier, eu já tinha certeza de que iria prestigiá-la mais uma vez. Fomos, então, passar o fim de semana em Marselha, eu, Amanda e Sebastian – um rapaz norte-americano de quem ficamos amigos na escola de francês que frequentamos aqui. O show era na quinta-feira, e aproveitamos para emendar com o fim de semana. Chegamos em Marselha por volta das 19h, e o show era às 21h, no pub Le Poste à Galene.
Créditos: Amanda Brants
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Amanda e eu estávamos lá pontualmente às 21h, depois de uma frustrada tentativa de jantarmos em um restaurante de comida africana – o serviço dos garçons aqui na França é sofrível e lento, e acabamos não conseguindo terminar nossa refeição porque iríamos nos atrasar. Entretanto, poderíamos ter ficado mais um pouco: Céu não compareceu no horário marcado, e o show atrasou em meia hora antes de começar, com “Sereia, cantiga de Céu presente em seu mais recente disco de estúdio, “Caravana Sereia Bloom” (2012). Céu estava linda, em um vestido curto de paetês, e desfilando com delicadeza pelo pequeno palco do pub em suas sandálias Havaianas cor-de-rosa.
Créditos: Amanda Brants
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Com um setilist mais curto do que de costume, Céu apresentou grandes sucessos de sua carreira, como “Malemolência”, “Lenda”, “Cangote”, “Contravento”, “Baile de Ilusão”, entre outros, além de belíssimas versões de músicas de outros artistas, como “Concrete Jungle” (Bob Marley), “Visgo de Jaca” (Martinho da Vila), “Piel Canela” (Eydie Gorme y Trio Los Panchos), entre outras. Bem à vontade, mesmo com o palco pequeno, Céu mostrou simpatia ao ensaiar falar um pouco de francês com o público, para logo desistir e falar das canções em inglês mesmo. Eu e Amanda estávamos bem animados, cantando junto com a Céu quase todas as músicas, enquanto o resto do público, formado majoritariamente de franceses, cantava pouco mas dançava ao som do trio que acompanhava a cantora – como ela mesma disse, “minha versão do Trio Los Panchos”, em referencia à banda que cantava originalmente “Piel Canela”.
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O show, apesar de ter sido muito bom, me frustrou um pouco porque Céu cortou muitas canções famosas de seu repertório, como “Bubuia”, “Rainha”, “Nascente”, “Palhaço”, “Chegar em Mim”, “Espaçonave”, etc. No geral, o setlist se concentrou em mostrar aos estrangeiros os grandes sucessos da carreira dela e seus belos arranjos para músicas de outros artistas. Do show que assisti em Brasília, senti falta de “Bubuia”, a minha música predileta da Céu, e “Mil e Uma Noites de Amor”, canção originalmente de Pepeu Gomes recriada por Céu para seu primeiro DVD “Céu Ao Vivo”, lançado em 2014. Entretanto também foi uma delícia escutar novamente “10 Contados”, “Cordão da Insônia”, “Cangote”, “Malemolência”, “Grains de Beauté”, “Amor de Antigos”, “Baile de Ilusão”, “Lenda”, “Contravento”, “Concrete Jungle”, “Visgo de Jaca”, entre outras belas canções que ela vem interpretando desde o início de sua carreira.
Créditos: Amanda Brants
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Após o término do show, com uma duração de uma hora e meia, Amanda e eu tentamos tirar foto com a Céu, mas ela estava muito cansada e não apareceu para cumprimentar os fãs. Felizmente, Amanda tirou muitas fotos durante o show, já que o local era pequeno e tinha abertura para chegarmos bem próximos do palco, e que ilustram esta resenha crítica.
Créditos: Amanda Brants
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No geral, me diverti muito no show, cantei e dancei como há muito não fazia, e pude matar um pouco da saudade do Brasil. Amanda também se divertiu bastante, e o fim de semana, além disso, também foi muito legal e engraçado, com direito a muitas loucuras e bebedeiras. Obrigado, Céu, por vir até aqui, na França, trazer um pedacinho da minha casa contigo! Foi lindo e, certamente, inesquecível!
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