-Calma, minha querida! Qual é o seu nome?
-As... As... Astitch!
-Tudo bem, Astitch! Está tudo bem! Eu a vi desmaiada e a socorri!
-Obri... obriga... obriga... obrigada!
-Calma, menina! Você precisa se alimentar!
-Tome aqui um pouco água! – disse Grabitk trazendo um copo. –Você vai melhorar!
-Obrigada!
Ela tomou o copo, com muita tremedeira e então lhes contou o que havia feito com Hieróletes, como havia contado a sua mãe, como ela havia lhe expulsado de casa, e com muito terror, como fora a cena de sua mãe lhe batendo com a chibata de seu pai. Eles ouviram tudo, horrorizados, e quando ela acabou, eles falaram em coro:
-Menina, sua mãe foi muito burra criando uma cretina como você! Se fosse minha filha, já teria mandado ela para o convento há muito tempo!
Foi quando ela teve um “estalo” e se lembrou que as freiras deixavam as meninas sem morada ficarem no convento. Ela tentou andar, mas caiu, pois estava muito fraca. Grabitk e Jhady riram da cena e falaram:
-Nós te levamos para fora, pode deixar!
Então eles começaram a chutar Astitch até a porta e depois Grabitk a pegou pelo pescoço e a jogou para longe da entrada da casa. Astitch foi se arrastando até o convento e quando chegou lá, não suportou a fraqueza e desmaiou de novo. A Madre Superiora a encontrou caída na porta do convento e, com ajuda de outras freiras, a levou para uma cama vaga no dormitório do convento. Eles deram água e pão a ela e ela teve forças para poder dizer:
-Me deixem ficar... aqui no... conven... con... convento, por... por favor!
-Está bem, minha pobre criança. Quando tiver forças, poderá se confessar com frei Garanoth. Ele é o maior confessor da cidade.
-Ok... – ela disse e desmaiou de novo.