Depois de mais de um ano, estou com meu livro de volta! Eu explico – em julho de 2012, terminei meu primeiro romance, do qual ainda não posso revelar muitos detalhes, e dei para minha revisora. Apenas na semana passada tive acesso novamente a ele, e passei esta semana toda dedicada a ele. Ou seja, o blog ficou às moscas... Passei na minha homepage do Blogger ontem e vi que quase não tivemos audiência nesses tempos. Então decidi me propor um enorme desafio, e aqui estou a cumpri-lo: escrever a quarta parte do Especial Bat For Lashes em um dia, sem que o texto fique ruim ou incompleto. Espero que vocês gostem – se não gostarem, podem comentar no post, porque é para isso que serve a internet!
Antes de dar continuidade ao assunto Bat For Lashes, quero compartilhar com vocês as últimas novidades do Projeto Víbora! Para quem chegou agora, o Música Na Vida apresentará em breve uma mega novidade, pelo nossa nova rede social – o YouTube! Sim, agora, temos um canal no YouTube – acesse agora e se inscreva lá para ficar por dentro de tudo! Aliás, falando nele, assistam no player abaixo o primeiro teaser do Projeto Víbora:
Voltando ao nosso assunto principal de hoje, vamos falar de Bat For Lashes. Depois do estrondoso sucesso do disco “Two Suns”, mundialmente reconhecido e pluralmente laureado por diversas premiações e revistas especializadas, Natasha Khan, a cabeça por trás do pseudônimo Bat For Lashes, fez uma extensa turnê mundial, colaborou com Beck na trilha sonora do terceiro filme da franquia “Crepúsculo”, e escreveu diversas canções sobre a solidão que é iminente na estrada – apesar de toda a parafernália que ciceroneia um artista. Entretanto, conforme disse em entrevista a revista Billboard, não queria lançar um disco sobre sua turnê anterior, seria mais do mesmo. Khan queria expandir seus horizontes, mas não tinha ideia de como fazê-lo – estava cansada depois da turnê, e estava com bloqueio criativo. Quem poderia ajudá-la a se recuperar como compositora e a encontrar um caminho musical a se seguir? Thom Yorke, é claro!
Pense bem: não é de todo uma surpresa que a mente criativa do vocalista e compositor do Radiohead seja a mais apropriada para mostrar que caminhos novos podem ser desbravados por uma cantora novata, em busca de novas direções em seu trabalho. Yorke aconselhou Khan a desenhar para buscar novas formas de expressar sua arte, e assim ela fez – e deu certo. Muitas músicas do disco “The Haunted Man” têm algo descritivo derivado de um desenho, é possível escutar a música e imaginar frames e cenas que contem aquela história. Tal feito apenas reforça a genialidade da Bat For Lashes, e mostra o quão diverso pode ser o caminho que conduz à composição.
“The Haunted Man” não é um disco muito comercial, como fora “Two Suns” – é mais hermético e focado no estudo sofisticado da mistura entre o art-rock e o synth-pop, e suas letras são capazes de nos conduzir a uma viagem transcendental aos encantos do corpo feminino – exposto de forma tão elegante e delicada na capa do disco – sem reduzi-lo a um clichê barato e machista. Assim sendo, o novo trabalho do Bat For Lashes aponta um direcionamento mais experimental e obscuro que não é muito do agrado do público mainstream.
A música que mais gostei do disco, além de “All Your Gold, da qual já falei aqui no blog anteriormente, foi “A Wall”, escrita por Khan. Na letra, é clara a mensagem – devemos nos abrir para novos caminhos, e deixar que a vida nos mostre quem está do nosso lado e quem está contra nós. Temos que cuidar de quem amamos, e cultivar cada dia o sentimento entre nós, para que a chama não se apague, e para que os problemas de cada um não abalem a relação a dois. E o videoclipe de “A Wall” deixa bem clara essa intenção.
Dirigido por Noel Paul, do duo That Go, o clipe tem Khan voltando ao seu alter-ego Pearl, e o ator britânico Harry Treadway como o namorado problemático de Pearl. Os dois vão para uma festa de aniversário – a aniversariante é Laura, uma das personas que Khan assume neste disco, na faixa homônima. Treadaway passa todo o tempo com uma fantasia de pelúcia branca, e seu comportamento em cena não deixa muito claro se seu personagem sofre de esquizofrenia ou de síndrome de abstinência de drogas, mas o que fica claro é que ele está ansioso e perturbado, sem prumo.
Na música, a virtuose de composição de Khan se soma à sua postura de autodidata e multi-instrumentista – além de vocais, ela também toca baixo e sintetizadores. De forma geral, é a maneira como as palavras estão intrinsecamente dispostas que mostra o quão genial é a arte produzida pelo Bat For Lashes.
Bem, obrigado a todos pela atenção! Sei que meus posts são longos, mas apenas assim consigo passar de forma clara e concisa todas as informações sobre estes trabalhos primorosos realizados por artistas que lutam pela sua música e que se desnudam em suas letras carregadas de emoção e de verdade. Espero que tenham gostado! Curtam a letra abaixo e cliquem nos hiperlinks do post – eles podem lhe explicar mais sobre o que é o Bat For Lashes! O próximo passo do Especial Bat For Lashes é a resenha do disco “The Haunted Man”, que irá ao ar em breve – com isso, quero dizer que ainda não comecei a escrever a resenha e que não tenho data fixa, por conta do Projeto Víbora, que está agora a todo vapor! Aguardem novidades e acessem o blog sempre, para saber de tudo! Acompanhe-nos nas redes sociais também, porque sempre estamos por lá também!
Abraços a todos,
Caio César.
From inside his mouth I lick the blood
While he's roaring and biting
I wash off the mud
Cause the tempest is out to wrestle a while
Stop charging, my darling
Get closer, be quiet
Cause where you see a wall
I see a door
Set out with no map
And turn off your torch
Where you see a wall
I see a door
You'll get through
You'll be home
You'll be home
From inside his mouth
I lick the scars
In the woodland the leaves
Are marking a path
And if you'd just rest your head
Stop repeating the charge
You know that this time
Will turn all the locks
Cause where you see a wall
I see a door
Set out with no map
and turn off your torch
Where you see a wall
I see a door
You'll get through
You'll be home
You'll be home
Just sit still, does it hurt? Does it hurt?
Just sit still, does it hurt? Does it hurt?
Just sit still, does it hurt? Does it hurt?
Just sit still, does it hurt? Does it hurt?
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