Quinta-feira, 31 de
outubro de 2013
17h30
Querido diário,
Estou muito ansioso! Está cada vez
mais perto da hora de eu ir para o Credicard Hall, e quase não me aguento de
ansiedade! Almocei tranquilamente no restaurante no fim da rua, e achei que foi
bem barato - comi arroz, feijão, filé mignon, batata frita, e uma trufa de
brigadeiro de sobremesa, e a conta saiu por R$27,00! Depois do almoço, voltei
para o hotel e consegui um táxi para me levar para o show e me trazer de volta após o fim deste. Pelo menos, não terei
que andar sozinho por São Paulo - tenho medo de andar em uma cidade tão grande
como essa, ainda mais sem ninguém para se perder comigo.
Enquanto não chega a hora, estou no
meu quarto, escutando música e curtindo uma solidão. Estou bem à vontade aqui,
mas sinto que alguém aqui comigo faria uma diferença e tanto... É chato viajar
sozinho, você se sente meio abandonado! Eu, pelo menos, me sinto um pouco
assim. Combinei com o taxista às 19h, apesar de o show ser apenas às 21h30,
porque sei que o trânsito de São Paulo é bem carregado e não sei como está a
situação perto do local do show. Vai
que está um daqueles engarrafamentos quilométricos e eu não chego a tempo? Por
via das dúvidas, marquei para chegar bem mais cedo, justamente para evitar esse
tipo de problema.
Bem, vou tomar meu banho, e depois
volto, de lá do show mesmo, para
contar muito mais coisas! Até logo!
Quinta-feira, 31 de
outubro de 2013
21h
Querido diário,
Já estou no Credicard Hall,
esperando liberarem a entrada para o auditório. E, desde o momento em que aqui
cheguei, comprovei aquela frase que minha mãe vive me dizendo - "Brasília
não é uma cidade pequena, a burguesia que é pouca". Mais à frente, explico
o porquê desta frase.
Tomei meu banho lá no hotel - e,
claro, encharquei o banheiro inteiro! - e me arrumei para vir para cá. Assim
que deu a hora, desci para esperar o taxista, e ele me disse que só poderia me
levar até o show, pois seu turno
acabava às 20h. Então, ele me deu o
número da sua companhia de táxi e disse que eu deveria ligar lá e pedir para
que um de seus colegas viesse me buscar. Tão logo entrei no táxi, tão logo
cheguei - o Credicard Hall fica bem perto do meu hotel, mas eu não quis
arriscar me perder indo a pé. A corrida de táxi deu R$10,00. Saltei do táxi e
fiquei do lado de fora, esperando abrirem as portas para o saguão da casa de shows. Ali, encontrei um casal bem
simpático e receptivo com quem comecei a conversar. E logo nos descobrimos
brasilienses - ele, Tunico Lages, trabalha com design de móveis de marcenaria, e ela, Grace, esposa dele, trabalha
com o marido.
Batemos um longo papo sobre Loreena
McKennitt, música em geral, e outros assuntos, e logo que entramos, já
encontramos outros fãs simpáticos da Loreena com quem puxei papo e logo estava
bem entrosado com todo mundo. Quem me conhece sabe que não sou muito de ficar
puxando papo, mas era uma energia tão positiva que fluía ali, com aquelas
pessoas, que me senti tomado pela vontade de falar com quem entendesse minha
língua. E fui muito bem recebido! Obrigado a todos com quem conversei - Hugo,
Diego, e outros que, me perdoem a pouca memória, não guardei os nomes!
Daqui a pouco, a Loreena entra no
palco, e estou achando esse Credicard Hall muito lindo! Meu lugar não é muito
na frente - estou nas poltronas, que ficam logo acima da pista VIP - mas estou bem central, e tenho uma
visão bem panorâmica do palco. Sei que vou enxergar bem pouco a Loreena, porque
ela é baixinha e eu tenho 5 graus de miopia e 3 de astigmatismo, mas vou curtir
muito o som! Já nos foi avisado, logo na entrada, que a artista pede que
ninguém fotografe ou filme o show
dela. Achei que iria conseguir bons registros em vídeo, mas não vai rolar, pelo
visto... Que pena...
Voltarei a escrever aqui só depois
que eu chegar no hotel. Enquanto isso, vou aproveitar para contemplar a harpa
que a Loreena toca durante o show!
Até mais!
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