sábado, 20 de agosto de 2016

RECOMENDO PACAS

SISSA SANTOS

Trajetória: Sissa começou sua carreira bem novinha, mas seu talento n"ao poderia ficar mesmo escondido. Com uma voz grave, porém doce e delicada, ela já participou de diversos programas da TV aberta, como "Esquenta!" (apresentado por Regina Casé, na TV Globo) e "Jovens Talentos" (apresentado por Raul Gil, no SBT), e atualmente faz shows em bares pela capital federal. O Música Na Vida prestigiou uma de suas apresentações, e comprovamos a versatilidade de sua voz para o cancioneiro da MPB - Sissa canta Cássia Eller, Kid Abelha, Rita Lee, Seu Jorge, Engenheiros do Hawaii, entre outros, e sempre com um domínio vocal impressionante.

Principais canções: "Back To Black" (cover de Amy Winehouse) e "Incompreensão" (autoral)

Para quem curte: Sarah McLachlan, Clarice Falcão, e Marina Kaye


JULIETTE ASHBY

Trajetória: Nascida em Londres, Juliette Ashby escreveu sua canção aos 7 anos de idade e, desde então, não parou mais. Uma das melhores amigas de Amy Winehouse, conviveu com a cantora desde o pre-primário até a sua morte prematura, aos 27 anos. Sempre envolvida com música, lançou seu primeiro EP, "Acoustic Emotions", em 2013, além de ter tocado, em 2014, no famoso festival norte-americano SXSW. Seu mais recente trabalho é o álbum "Over + Over", de 2015;

Principais canções: "Hello" (cover de Lionel Richie) e "Hoping" (autoral)

Para quem curte: Colbie Caillat, Florence Welch, e Amy Winehouse


LOST PRAY

Trajetória: Nascida na Ucrânia e formada por dois turcos, a banda Lost Pray começou como uma ideia maluca de dois amigos de infância apaixonados por heavy metal. Formada em 2013, a banda enfrentou severas dificuldades para se estabelecer porque tanto a Ucrânia quanto a Turquia estavam enfrentando guerras civis, afetando profundamente os envolvidos não apenas profissionalmente mas também pessoalmente, O disco de estreia da banda, "That's Why", saiu em 2014 e, desde então, o grupo luta para vencer na cena underground ucraniana e turca.

Principais canções: ""Repentless" (cover de Slayer) e "Hallelujah" (cover de Leonard Cohen)

Para quem curte: Slipknot, The White Stripes, e Angra


sábado, 13 de agosto de 2016

Peça teatral "Frida Y Diego" - Apresentação de 13/08/2016

A história de amor entre os artistas plásticos mexicanos Frida Kahlo e Diego Rivera é recheada de momentos marcantes e de passagens tão peculiares que, certamente, dariam um bom filme - como, de fato, deu, em 2002, com o lançamento de "Frida", estrelado por Salma Hayek no papel de Kahlo e Alfred Molina como Rivera, dirigido por Julie Taymor. Mais do que isso, esse romance tão tempestuoso e, ao mesmo tempo, tão ardente tem material suficiente para se expandir por todas as artes. E é justamente aqui que começo a falar da peça "Frida Y Diego", com roteiro de Maria Adelaide Amaral, direção de Eduardo Figueiredo, e estrelada por Leona Cavalli e José Rubens Chachá.

Créditos: O Café/ Divulgação

Para aqueles que já tiveram algum contato com biografias dos artistas, seja de Frida, seja de Diego, sabe que a história deles tinha, sim, muito amor e muito sexo, mas também muitas traições (de ambas as partes, vale ressaltar) e conflitos causados pelo temperamento explosivo de Frida. No entanto, a peça de Amaral mostra as brigas do casal de forma nua e crua, sem muitas firulas e com muitos palavrões e vulgaridade. Em cena, Cavalli, possuída por uma entidade aloprada, traz uma Frida Kahlo impiedosa e amargurada, que sofre constantemente com dores herdadas da poliomielite que lhe acometeu na infância e do acidente de bonde que lhe causou danos irreparáveis na coluna. Além disso, fica bem explícito também o desejo infelizmente inalcançável de Frida para ter um filho - o acidente danificou também seu sistema reprodutor, posto que a barra de ferro que atravessou seu corpo lhe penetrou pelo quadril e saiu por sua vagina. A amargura de Kahlo é, no entanto, contraposta pela alegria e boemia de Rivera, que transbordava irreverência e canalhice - mesmo casado, transava com inúmeras mulheres por afirmar que a fidelidade é uma virtude capitalista (Rivera e Kahlo eram comunistas).

Créditos: Setor VIP/ Divulgação

A peça se passa entre os anos de 1929 e 1954, e mostra a construção e a deterioração do casamento dos artistas. Além dos conflitos por conta de infidelidade, a relação dos dois sofria com o desejo de Frida pela maternidade que ela jamais conseguiu levar adiante, com o alcoolismo irrefreável da pintora, e com as constantes mudanças de residência devido ao comportamento político errático de Rivera enquanto comunista. A história se passa em várias cidades dos Estados Unidos e do México, como Detroit, Nova York, Cidade do México, Coyocán, entre outras - mas todas se materializam em um mesmo cenário, que conta com panos brancos nos quais são projetadas imagens de obras de ambos e de vídeos especialmente produzidos para a peça. Aliás, antes de abrirem as cortinas do Teatro Unip, foi exibido nelas um belíssimo videoclipe, introduzindo o público à obra de Kahlo e Rivera, acompanhado de uma linda música executada ao vivo pela banda que acompanha a produção - uma dupla, que toca acordeom e violoncelo, produzindo músicas mexicanas de qualidade e que casam muito bem com o clima da história.

Créditos: O Sul/ Divulgação

Apesar de muito me interessar a história de Frida Kahlo, achei a produção teatral mediana - não é um espetáculo ruim, porém os atores se prendem muito a seus personagens de forma mecanizada, não tendo espaço para a identificação do público para com estes. Leona Cavalli faz um excelente trabalho na pele da pintora, mas poderia, certamente, ter se entregue mais à emoção do papel - suas cenas mais dramáticas, como, por exemplo, nos abortos sofridos por Kahlo, foram meramente falastronas e não convencem. José Rubens Chachá, por sua vez, nos entrega um Diego Rivera muito pacífico, e tampouco convence como comunista quando discursa sobre tal ideologia política - seus pontos altos na história são as músicas que ele canta junto da banda, com uma pouco confiante porém extremamente versátil voz de tenor. A química do casal talvez seja o que salva a peça de ser ruim - não apenas é visível a amizade entre os atores, como também as brigas de Kahlo e Rivera eram apenas desculpas para movimentar o sentimento de um pelo outro.

Créditos: UOL/ Divulgação

"Frida Y Diego" é, sim, uma boa peça, mas dois cuidados são necessários: 1) a história é pesada e com fortíssima carga dramática, portanto prepare os lenços - se não tiver estômago para ouvir a detalhada descrição de Frida Kahlo para o acidente de bonde, melhor nem ir; e 2) o roteiro é fraco, e talvez seja a maior falha da peça, que tem em seus atores a salvação do fiasco - Maria Adelaide Amaral, apesar de notória por seus roteiros para a televisão, não acerta nessa peça de teatro. Mesmo com todas as minhas contraindicações, recomendo, sim, assistir ao espetáculo - assim, você pode tirar suas próprias conclusões.

 Créditos: Jornal da Paraíba/ Divulgação

Créditos: The Red List/ Nickolas Muray

terça-feira, 9 de agosto de 2016

Combo MÚSICA DO DIA + RECOMENDO PACAS

Olá, pessoas!

Hoje teremos novamente um combo aqui no Música Na Vida mas, diferentemente das outras vezes, não será hoje que teremos HOT DROPS... Em vez disso, trago para vocês a letra de uma música! Isso mesmo, as letras de músicas voltaram com tudo no Música Na Vida em 2016! Se você ainda não viu, já foi publicada a letra de três músicas esse ano: "In God's House", da Bat For Lashes: "Purpls Rain", do Prince; e "Um Girassol da Cor do Seu Cabelo", do Clube da Esquina. Além da letra, hoje também publicaremos o RECOMENDO PACAS da semana - vocês vão adorar descobrir os novos artistas que o Música Na Vida recomenda pacas!


Bem, a letra de música de hoje me apareceu há bem pouco tempo, mas tomou um lugar especial no meu coração. Descobri esse artista ao navegar pelo YouTube, naquelas pesquisas malucas em que abrimos um vídeo e vamos clicando nos vídeos recomendados, até nos depararmos com vídeos aleatórios que pipocam na tela. Numa dessas, vi um vídeo de uma apresentação de um artista com um nome curiosamente engraçado e cliquei para ver do que se tratava - que escolha acertada! A música em questão se chama "Homem", e seu compositor e intérprete é Siso - isso mesmo, exatamente como o dente! Aliás, para completar, o nome do EP de Siso, lançado há pouco, é "Terceiro Molar" - adorei o senso de humor do artista para com seu nome!


Siso, na verdade, se chama David Dines, e vem galgando relativo sucesso com sua persona extravagante em cima do palco e sua nata aptidão para letras elucidativas e kitsch na medida certa. Esse mineiro, radicado em São Paulo (SP), produz música pop da mais alta qualidade, e já tem longos anos de estrada - aos 28 anos, já acumula uma carreira de 18 anos.  Um multi-instrumentista, Siso também desenvolve projetos paralelos de pesquisa em performance, teatro e dança, em diálogo direto com sua produção musical. Além de sua carreira solo - pela qual já lançou uma mixtape, "SSDS FUTURO", e um EP, "Terceiro Molar" - Dines também integra a atual formação da banda Cabezas Flutuantes. Suas performances catárticas e artísticas já foram atração em diversos festivais ao redor do mundo, como o SXSW (Estados Unidos) e o Midem (França).

Créditos: Tumblr/ Divulgação

A música "Homem" tem por objetivo criticar o machismo e a postura incólume e irascível dos homens perante as monstruosidades do mundo. Na letra, Siso diz que o homem se sente confortável porque está no lado pesado da balança, porque está protegido e blindado pelo machismo. Além disso, ele solta o já icônico refrão: "Deus me livre de ser um homem se for pra ser um ser tão boçal". Tem como ser mais direto do que isso?


Confiram abaixo a letra de "Homem" e aproveitem para escutar a belíssima voz de Siso:

Deus me livre de ser
Um homem se for pra ser
Um bicho vulgar
Deus me livre de ser
Um homem se for pra ser
Um bicho vulgar

Pra quê
Tanta
Questão de
Suprimir?
Pra quê
Tanta
Questão de
Oprimir?

Imaculada seja a compreensão
Quando o silêncio virar
Bomba na sua mão
Imaculada seja a compreensão
Pra entender tudo que é
Reação e ação

Eu juro por tudo que é sagrado
Segue fazendo tudo errado
É tão fácil ser homem
Na contradição
Eu juro por tudo que é sagrado
Segue fazendo tudo errado
É tão fácil ser homem
Na contradição

Deus me livre de ser
Um homem se for pra ser
Um ser tão boçal
Deus me livre de ser
Um homem se for pra ser
Um ser tão boçal

Pra quê
Prezar
O sangue a escorrer?
Pra quê
Forçar
No outro o seu desprazer?

Imaculada seja a compreensão
Quando o silêncio virar
Bomba na sua mão
Imaculada seja a compreensão
Pra entender tudo que é
Reação e ação

Eu juro por tudo que é sagrado
Segue fazendo tudo errado
É tão fácil ser homem
Na contradição
Eu juro por tudo que é sagrado
Segue fazendo tudo errado
É tão fácil ser homem
Na contradição

Deus me livre de ser
Um homem se for pra ser
Um bicho vulgar


RECOMENDO PACAS

MIRAGE BAND 13

Trajetória: Formada por duas belas garotas, a Mirage Band 13 faz um barulho de dar inveja em muito marmanjo. Com uma guitarra poderosa e uma voz arrepiante, a dupla se classifica como "um mix de grunge, alt rock e punk" - ou seja, o barulho é pesado. Além de se apresentarem no Reino Unido - terra natal das meninas - elas também postam cores incríveis de clássicos do cancioneiro do rock.

Principais canções: "Nice and Perfect" (autoral) e "I Love Rock n' Roll" (cover de Joan Jett)

Para quem curte: Joan Jett, Cat Power e Nirvana


JEFF OSTER

Trajetória: Definido pela mídia especializada como o encontro entre Miles Davis e Pink Floyd, Jeff Oster é trompetista e fliscornista (para leigos, um instrumento de sopro chamado flugelhorn) e ficou bem conhecido na cena jazzística de Los Angeles tocando em diversos clubes temáticos. Em 2002, gravou seu primeiro álbum, "Released" (2005), e agora já conta com quatro discos lançados, sendo o mais recente "Live", gravado ao vivo em San Rafael, no estado da Califórnia.

Principais canções: “Beautiful Silences” e “Next (feat. Nile Rodgers)” (ambas autorais e instrumentais)


Para quem curte: Air, Björk, e Corciolli


DEENA

Trajetória: Autodidata, Deena começou tarde na música, mas se descobriu uma musicista de seu tempo. Com uma pegada indie mais sombria, a jovem japonesa, filha de tailandesa e irlandês, se apresenta com uma banda completa e arrebata plateias por onde passa, com sua voz doce porém firme. Dezena já lançou dois álbuns, sendo "Black Cat" (2015) o mais recente.

Principais canções: "Come Over" (autoral)  e "Kiss From A Rose" (cover de Seal)

Para quem curte: Nerina Pallot, Clarice Falcão, e Anna Calvi

domingo, 7 de agosto de 2016

Peça "Morte Acidental de um Anarquista" - Apresentação de 07/08/2016

A comédia é um dos gêneros teatrais mais espinhosos deste ramo, posto que, se o ator em cena não estiver totalmente entregue ao ridículo sem temer parecer ridículo, ele está fadado à canastrice. Portanto, apresentar o complexo modelo de comédia do roteiro de "Morte Acidental de um Anarquista", texto originalmente em italiano do célebre comediante Dario Fo, era um grande desafio para o elenco em cena - e que, felizmente, cumpriu com louvor a dura tarefa e fez desta apresentação uma das engraçadas que já tive oportunidade de prestigiar.

Créditos: Bilheteria Express/ Divulgação

Créditos: Caio César Mancin

"Morte Acidental de um Anarquista" é um conto farsesco sobre a investigação policial e midiática do suposto suicídio de Giuseppe Pinelli, um anarquista preso pela polícia italiana acusado de plantar bombas em um banco, no intuito de roubá-lo, e que foi encontrado morto depois de cair do quarto andar do prédio da polícia - o mistério da peça original de Dario Fo, escrita na época do crime, o qual ainda não tinha sido resolvido, era justamente se Pinelli se jogou ou se foi jogado da janela. No entanto, Pinelli sequer é mostrado na peça - quem representa toda a sua história é O Maníaco, uma figura mentalmente insana que já passou por dezesseis instituições psiquiátricas e já foi preso inúmeras vezes por falsidade ideológica. O Maníaco, na montagem dirigida por Hugo Coelho, é interpretado por Dan Stulbach, que entrega um personagem organicamente hilário. Além de Stulbach, o elenco também conta com Henrique Stroeter, Riba Carlovich, Fernando Sampaio, Maíra Chasseraux e Rodrigo Bella Dona - este último, também responsável pela iluminação e sonoplastia. Além dos atores, a peça também conta com Rodrigo Geribello ao teclado elétrico, que faz a trilha sonora ao vivo, além de efeitos de sonoplastia com a voz.

Créditos: Caio César Mancin

Créditos: Caio César Mancin

Antes de a peça, de fato, começar, os atores entram em cena do meio da plateia, cantando e tocando instrumentos em uma fanfarra sobre o enredo da peça. Em seguida, eles explicam um pouco sobre a vida e a obra de Dario Fo, o primeiro dramaturgo de comédia a ganhar um Prêmio Nobel de Literatura, além de falar da história real na qual o autor se baseou para escrever o roteiro da peça. Depois de explicarem tudo sobre o espetáculo, e de tirarem dúvidas da plateia, os atores fazem uma roda no meio do palco para se energizarem, e o espetáculo começa de vez - logo após, é claro, a terceira campainha, personificada magistralmente por Geribello. Ao longo do enredo, O Maníaco assume diversas personalidades e dá vazão à sua criatividade inventando trejeitos e vozes para seus personagens, ao mesmo tempo em que enlouquece todos em cena com suas presepadas. Os outros personagens são igualmente engraçados, mas porque se levam a sério. Além de Stulbach, destaco a performance irretocável de Riba Carlovich, que tem uma grave porém afinada voz para a música - ele, junto de Stulbach e de Marcelo Castro, fazem um número musical hilário e divertidíssimo.

Créditos: Caio César Mancin

Créditos: O Estado/ João Caldas

Em suma, a peça é uma grande farsa sobre a moralidade da política e das instituições que supostamente deveriam proteger os cidadãos, mas que, ao invés disso, amedronta-os e coage-los. No atual momento político brasileiro, o recado está dado, e não haveria de ser mais claro. Sem dúvida, assistiria novamente, só para gargalhar um pouco mais com as bobices d'O Maníaco.

Créditos: Heloísa Bortz

Créditos: Arquivo pessoal

terça-feira, 2 de agosto de 2016

RECOMENDO PACAS

Olá, pessoas!

Antes de começar o RECOMENDO PACAS de hoje, tenho um aviso para vocês: a partir de agosto, vou tentar retomara rotina do blog com relação à frequência de postagens, que caiu muito durante a fase final do meu semestre na faculdade e nessas férias que tirei - da UnB, mas não totalmente do trabalho... Portanto, podem esperar muitos posts novos por aqui!

Dado o recado, vamos ao RECOMENDO PACAS! Obrigado a todos pela atenção!

Abraços,
Caio César

KRYSTAL POLYCHRONIS

Trajetória: A ex-ginasta Krystal Polychronis é uma autodidata na arte musical - aprendeu sozinha a tocar violão e a compor suas canções. Desde então, vem realizando um excelente trabalho com diversos produtores musicais e fazendo shows por toda a costa litorânea estadunidense. Suas letras bem-humoradas são uma espécie de assinatura, permitindo à cantora realizar um trabalho meigo porém engraçado na medida certa.

Principais canções: "It's Over Time" (com Juliette Goglia) e "More Than Words" (cover da banda Extreme)

Para quem curte: Hilary Duff, Clarice Falcão, e Marketa Irglova


JAMES DEFRANCES

Trajetória: Com apenas 24 anos de idade, James DeFrances tem uma voz invejável e um espírito completamente oldschool, já que seus shows são como uma volta no tempo, para a época áurea de Frank Sinatra e de outros artistas do jazz e do blues. Sempre de terno e gravata, DeFrances é um excelente intérprete e consegue transmitir ao público jovem a certeza de que jazz não é música de gente velha.

Principais canções: "They All Laughed" (cover de Ira e George Gershwin) e "The Girl From Ipanema" (cover de Tom Jobim)

Para quem curte: Michael Bolton, Frank Sinatra, e Tony Bennett


NAVAKA FERNANDO

Trajetória: Nascido e criado na cidade de Colombo, no Sri Lanka, Navaka se mudou para os EUA aos 22 anos, para fazer faculdade. Depois de dez anos dedicado à carreira na área de finanças, ele abandonou o emprego e se dedica exclusivamente à música e à sua arte - que sempre foi o seu grande sonho, apesar de ter sido um profissional bem-sucedido no mercado corporativo. Seu disco de estreia é o resultado de uma imersão do artista pela varanda gama de artistas que o influenciaram musicalmente, e traz um rico trabalho da infalível dupla "voz e violão".

Principais canções: "How Deep Is Your Love" (cover dos Bee Gees) e "Here Comes The Sun" (cover dos Beatles)

Para quem curte: Bee Gees, Neil Young, e Tom Waits