Mafalda entrou no palco com cerca de quinze minutos de atraso, mas fez valer a pena a espera com um show de mais de duas horas de duração, recheado de músicas italianas contemporâneas e de cantigas napolitanas dos tempos antigos. Além disso, por estar em terras brasileiras e por ter profunda e imensa admiração pela obra dos nossos compositores,a italiana também cantou sucessos do nosso cancioneiro de bossa-nova. Dentre os destaques do show, estão canções como "Hymne à l'Amour" (Édith Piaf, 1950), "Inútil Paisagem" (Antônio Carlos Jobim e Aloysio de Oliveira, 1964), "Chega de Saudade" (Antônio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes, 1958), "Dio, Come Ti Amo" (Domenico Modugno, 1965), "Parole Parole" (Mina e Alberto Lupo, 1972), entre outros clássicos.
Sem dúvida, um grande espetáculo é a sua voz, que vai dos tons mais graves aos mais agudos whistles, daqueles que deixariam Mariah Carey nos anos 1990 com uma pontada de inveja. É a voz indelével de Minnozzi que conduz o show, sempre bem apoiada por um trio de músicos, que tocavam baixo elétrico, bateria, guitarras e violões. O violonista Paul Ricci, parceiro da cantora no Empathia Jazz Duo, é quem conduz a parte artística do concerto, pontuado por excelentes solos de guitarra e de jams de blues capazes de derreter o mais cético dos corações. Notoriamente um show de encher os ouvidos com melodias incríveis e uma harmonia sem igual entre voz e instrumentação, e para se ver mais de uma vez tamanha a paz que transmite aos presentes
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