Crédito: Amanda Brants
Fui ao show de Johnny Hooker com dois amigos, Amanda e Rafael, e felizmente dessa vez temos fotos incríveis para ilustrar esta resenha, graças à Amanda Brants e seu talento para registrar os grandes artistas prestigiados pelo Música Na Vida. Por conta de imprevistos na organização do segundo dia de evento, o show começou com mais de uma hora de atraso e acabou tendo muitas músicas cortadas, mas isso não atrapalhou o triunfo da figura camaleônica de Hooker.
Crédito: Amanda Brants
Entrando ao som do cântico de abertura do segundo álbum do artista, “Coração” (2017), Hooker trouxe ao público sucessos deste e de seu trabalho anterior, o glorioso “Eu Vou Fazer Uma Macumba Pra Te Amarrar, Maldito!”(2015) – deram o ar da graça “Caetano Veloso”, “Coração de Manteiga de Garrafa”, “Poeira de Estrelas”, “Escandalizar”, “Corpo Fechado”, “Alma Sebosa”, “Volta”, “Chega de Lágrimas”, “Amor Marginal”, “Boato”, “Desbunde Geral”, “Você Ainda Pensa?”, “Flutua”, e uma cover, “Beija Flor”, da Timbalada, gravada pelo artista para a trilha sonora da novela “Segundo Sol”. Um setlist caprichado, mas que deixou de fora sucessos como “Eu Vou Fazer Uma Macumba Pra Te Amarrar, Maldito!” e “Eu Não Sou Seu Lixo” .
Crédito: Amanda Brants
Johnny Hooker é um artista pop por excelência – sua performance é catártica, seus figurinos são esplendorosos (ele troca três vezes de roupa durante uma hora e meia de espetáculo), e sua voz o faz bem maior no palco do que sua estatura mediana. Sem dúvida, um show para se rever e para extravasar toda a apocalíptica vontade do ser humano de se libertar do conservadorismo e aderir à anarquia sentimental que Hooker canta em seus versos carregados da mais pura emoção do amor magnânimo.
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