quinta-feira, 20 de outubro de 2005

Biografia Britney Spears

A intensidade musical de Britney e sua evolução de uma adolescente a uma jovem mulher provacante são inegáveis em “In The Zone”, seu quarto disco pela Jive Records. Antes de mais nada, o projeto a mostra flexionando seus músculos compositores amadurecidos e notavelmente fortes. Ela co-compôs 7 das 12 novas composições, colaborando com pesos pesados como Red Zone , The Matrix , Moby e Cathy Dennis. Também contribuindo com material para o álbum estão R. Kelly e os Ying-Yang Twins.
Talvez a mais significante participação seja do ícone pop Madonna, que empresta sua voz ao single “Me Against The Music”. Colaborar com uma de suas maiores influências foi um sonho para Britney. “A experiência foi indescritível.” ela diz. As duas tiveram, o que se tornou uma forte ligação enquanto ensaiavam para sua notória performance no Video Music Awards em 2003. “Quando estávamos trabalhando juntas, houveram momentos em que eu simplesmente não conseguia acreditar que estava no palco com ela. Nunca nem tinha fantasiado com isso.”
A união musical de Britney e Madonna na dinâmica “Me Against The Music” é bem real, e revela cada uma em sua fase mais espiritual. O clipe da canção, dirigido por Paul Hunter, mostra Madonna provocando Britney através de um clube underground com labirintos, e desaparecendo no ar quando Britney se aproxima para toca-la. O clipe está cheio de gestos simbólicos que mostram Madonna passando o trono de rainha do pop para Britney – uma imagem que a jovem artista acha excitante, mas talvez um pouco prematura.
“Só existe uma Madonna – e ela sempre será a única,” ela diz. “Minha meta é ter uma carreira igualmente especial, mas completamente única e fiel a quem eu sou. Fico honrada por tudo que a Madonna trouxe a essa canção. Eu amo a energia que a gente tem – na canção e como amigas. Acho que você pode sentir a química e energia positiva que nós compartilhamos. É completamente natural e relaxado.”
Entre as canções mais sensuais no álbum está “Touch of My Hand”,na qual Britney usa sua voz para seduzir em meio a arranjos de cordas e “preguiçosas” linhas de guitarra influenciadas pelo Oriente. “Foi feita com bom gosto,” ela diz da faixa. “E eu acho real. É bom e é real. É o que você quiser entender. Algumas pessoas podem achar que é um pouco demais, mas é onde eu estou na minha vida...Não é muito atrevida...só um pouco.” Se arriscar criativamente foi a base de toda a carreira de Britney. Considerada pela MTV como “Soda Pop”, Spears teve seu primeiro sucesso em 1998. Ela se apresentava em clubes locais e corais de igreja ainda quando menina, e aos oito anos, fez teste para o Clube do Mickey. Apesar de ser muito jovem para entrar no programa, um produtor a apresentou a um empresário de Nova York. Ela então passou três verões na Professional Performing Arts School Center. Ela também apareceu em algumas produções da off-Broadway como atriz, incluindo “Ruthless” em 1991. Ela voltou para o Canal Disney e entrou para o Clube do Mickey, fazendo parte do elenco entre os 11 e 13 anos. Sua fita demo eventualmente foi parar nas mãos de um executivo da gravadora Jive, que rapidamente a contratou para o selo. Ela saiu em turnê pelos EUA em shows patrocinados por revistas jovens americanas, e eventualmente se juntou ao ‘N Sync na estrada. Tudo isso levou ao hit de 1999 “Baby One More Time”, que entrou nas paradas em primeiro lugar. O álbum não somente lançou um sucesso com a faixa título, mas também outras canções como a balada “Sometimes” e a agitada “(You Drive Me) Crazy.” Antes do álbum terminar seu impressionante ataque as paradas de sucesso mundiais, Britney já havia conquistado 4 MTV Europe Awards, incluindo melhor performance pop, e 4 Billboard Music Awards, destacando o prêmio de melhor artista feminina do ano.
A enorme demanda por novo material vindo da artista foi satisfeita quando seu segundo álbum, “Oops!...I Did It Again”, foi lançado para um mundo que queria Britney. Mais uma vez, a faixa título inundou as rádios. Ela também conquistou mais prêmios naquele ano, levando pra casa um American Music Award por melhor revelação, um Billboard Music Award por álbum do ano, e dois Teen Choice Awards. Sempre prolífica, ela retornou em 2001 com “Britney”, um álbum onde ela começou a revelar seu potencial como compositora, e vocalista com uma profundidade crescente. Ela foi bastante elogiada por “I'm A Slave 4 U”, assim como pela forte “Overprotected” e a tranquila “I'm Not A Girl, Not Yet A Woman”. O álbum foi rapidamente seguido pela estréia de Britney no cinema, “Crossroads,” que provou que ela tem talento para ser uma estrela com multi-facetas. “Eu não consigo imaginar chegar em um nível onde não tenha o que fazer,” ela conclui. “Sempre há algo novo para tentar e algum desafio para vencer. “Mal posso esperar pra ver o que ainda vai acontecer.”