segunda-feira, 5 de maio de 2014

Show "The Avril Lavigne Tour", de Avril Lavigne - Apresentação de 04/05/2014

Brasília, infelizmente, é um lugar que carece de bons espaços para a realização de grandes eventos musicais - e os poucos espaços que têm são inadequados para atender à demanda do público. Senti isso na pele hoje, no Net Live Brasília (o extinto Ópera Hall, que era o extinto Marina Hall, que já mudou tanto de nome que eu ainda não sei como eles mantém aquele lugar em pé...), no show da cantora e compositora canadense Avril Lavigne. O show foi uma maravilha, mas o espaço de eventos deixa muito a desejar, prejudicando o espetáculo em alguns aspectos.

Créditos: Caio César Mancin

Cheguei no Net Live Brasília acompanhado da minha irmã Eduarda, da minha prima Camille, e do João Marcos, amigo da Duda. Entramos no camarote depois de andarmos quase um quilômetro a pé para chegarmos à casa de shows, e logo encontramos amigos - minha irmã encontrou parte da galera dela do colégio, e eu encontrei uma amiga, Cláudia, que eu não via há muitos anos. Foi uma delícia conversar com ela! Como havia duas colunas bem na frente da vista do camarote, conversei com a galera, e achamos por bem descer para a pista - o local não estava superlotado, e dava para transitar tranquilamente por lá.

Créditos: Caio César Mancin

Créditos: Caio César Mancin 

Bem, com pouco mais de cinco minutos de atraso, as luzes se apagaram e o palco se acendeu. It's showtime!!! A pequena Avril entrou cantando seu mais recente single, "Hello Kitty", cantado a plenos pulmões pela plateia entusiasmada. Em seguida, veio o grande hit da fase cor-de-rosa - "Girlfriend", que não deixou ninguém parado. Logo após, "Rock 'n' Roll", do seu mais recente disco, autointitulado, lançado no ano passado. Para continuar o repertório novo que veio mostrar ao Brasil, Avril engatou "Here's To Never Growing Up", o novo hino de seus fãs, levando a plateia ao delírio.

Créditos: Caio César Mancin

Antes de Avril começar a cantar "Smile", veio uma surpresa bem desagradável para mim: um segurança mal-encarado e grosseiro me proibiu de continuar a filmar alguns trechos da performance, e ameaçou me expulsar da casa de shows caso eu continuasse. O idiota ainda me empurrou e veio todo brutamontes - ele, com 1,90m e eu, com 1,70m... Claro que eu não tinha a menor condição de rebatê-lo e achei por bem guardar a câmera. A partir daí, só pude registrar alguns trechos com meu iPhone - cuja qualidade ficou horrível, e cujas fotos ficaram impublicáveis neste blog, de tão embaçadas e feias que ficaram. Todas as fotos aqui postadas são scan caps dos poucos trechos que consegui filmar com minha filmadora, antes desse fato indelicado e deplorável.

Créditos: Caio César Mancin

Mesmo extremamente desconfortável com essa situação, tentei continuar a me divertir no show - não pude fazê-lo tanto quanto gostaria, infelizmente... Bem, então Avril cantou "Smile", cuja letra todos os fãs cantaram junto. Em seguida, veio um dos grandes hits, "My Happy Ending", do maravilhoso álbum "Under My Skin". Eu, claro, cantei muito essa música! Logo após, veio "I Always Get What I Want", uma faixa-bônus do mesmo disco. A seguir, uma música do disco novo - "Give You What You Like" - que eu não sabia a letra, então só curti a batida.

Créditos: Caio César Mancin

Créditos: Caio César Mancin

A música seguinte deixou a plateia em êxtase - "When You're Gone", uma balada poderosíssima do disco "The Best Damn Thing". Minha prima ficou doida com ela - é a música predileta dela! Em seguida, Avril veio com "Falling Fast", do disco mais recente, que não estava prevista no setlist da turnê. A seguir, mais um momento emocionante do show - "I'm With You", do disco de estreia de Avril, "Let Go" - e claro que eu, manteiga derretida que sou, quase fui às lágrimas nessa hora... Para, logo após esse momento de calmaria, vir a tempestade: "Bad Girl", que Avril gravou com o bizarro porém fantástico Marilyn Manson para seu último trabalho. E essa é a minha música predileta desse disco! Claro que pulei muito e cantei bem alto toda a letra - e claro que minha cabeça parecia um liquidificador depois que me aquietei um momento. Entretanto, meu descanso não durou muito - veio, então, "He Wasn't", do meu disco predileto, "Under My Skin" - e eu voltei a pular e cantar novamente.

Créditos: Caio César Mancin

Pensa que essa mulher iria dar trégua? Nada disso... Ela engatou "Sk8er Boi", hit icônico da fase inicial da cantora, quando ela era skatista e só andava com os rapazes. Continuei cantando e dançando - e minha voz, obviamente, já dava sinais de cansaço e esgotamento. Após arrasar a plateia, Avril Lavigne saiu do palco, seguida de sua banda, e veio o grande medo de todos - será que ela voltaria para o bis? Não é do feitio dela retornar ao palco, mas ainda faltavam hits importantíssimo de sua carreira para serem cantados pela plateia! Então, depois de muita tensão no ar e de muitos coros de "Complicated! Complicated!", eis que ela surge no palco, com duas baquetas nas mãos - sim, Avril também toca bateria! Então, seu baterista toma o microfone e vem a grande surpresa do show: um cover de "Song 2", dos ingleses do Blur! E o baterista cantava igualzinho ao Damon Albarn, vocalista da banda! Foi muito inusitado e divertido ver Avril se descabelando na bateria, enquanto o baterista dava um show com o microfone em mãos!

 Créditos: Caio César Mancin

Créditos: Caio César Mancin

Em seguida, Avril se recompôs, voltou aos vocais, e arrebatou a plateia com "What The Hell", hit do disco "Goodby Lullaby" - toda a minha galera estava cantando e pulando ao som dessa música-chiclete! Ao final, aquela música que não poderia faltar jamais, em tempo algum: o grande sucesso do primeiro disco dela, "Complicated". Cantei o máximo que minha garganta ainda podia, e me senti realizado ao ter escutado quase todas as músicas da Avril que marcaram tanto minha infância quanto minha adolescência - senti falta apenas de "Don't Tell Me", não incluída em nenhum show da turnê atual...

Créditos: Caio César Mancin

Em resumo: Avril Lavigne sabe muito bem fazer um show, e canta ao vivo em todas as músicas - apesar de eu ter desconfiado de uso de playback em algumas músicas. Entretanto, nada disso põe em risco a qualidade do espetáculo nem a competência da banda que acompanha Avril. Foi um show fantástico, do tipo que é preciso assistir ao vivo pelo menos uma vez na vida! Só quem curtiu o trabalho da cantora durante todas as etapas da vida sabe o quão representativa ela é - eu sou um deles, e sei que não estou sozinho!

Créditos: Caio César Mancin

Um comentário:

  1. Amei o post, primo. Deu para reviver o show maravilhoso que fomos!! Adorei a parte em que eu fiquei doida na hora de "When you're gone" kkk

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