Hoje postarei a sexta parte do conto "Foco de Luz ou Super Trouper", de minha autoria! Aproveito também para avisar que amanhã vou ao teatro e que segunda serão duas postagens no Música Na Vida - a resenha do espetáculo "Callas", uma peça teatral contando sobre os últimos dias de vida de Maria Callas, com Sílvia Pfeiffer interpretando a protagonista, e com direção da magistral Marília Pêra, e a oitava parte do conto. Amanhã postarei a sétima parte do conto, ok?
Espero que vocês estejam gostando!
Abraços,
Caio César.
***
Gustavo acordou pela manhã com o cheiro do café vindo da cozinha. Ele se recompôs, e perguntou:
- Que horas são?
- Cinco e cinquenta da manhã. - respondeu Ana Luísa
- Vocês estão indo pro trabalho?
- É... O foda é acordar a essa hora... - disse Patrícia, que tirava o bule de café da cafeteira e servia as três xícaras que haviam na mesa.
Gustavo se sentou à mesa, pegou seu café, colocou uma colher de açúcar, mexeu o líquido e tomou. O café da manhã estava silencioso, quando Ana Luísa o fitou:
- Ele te expulsou sob qual pretexto?
- As notas da escola.
- Que babaca...
- Ele também me xingou de "viadinho fedelho"...
- Viadinho?
- É.
- E você é? - perguntou Patrícia.
- O quê?
- Viado.
- Não sei.
- Como assim?
- Eu nunca beijei, nunca trepei, nunca tive contato íntimo nem com mulheres, nem com homens. Como eu vou saber?
- A gente nasce sabendo, querido!
- Não nasce, não Titi... - Ana Luísa interrompeu - Eu mesma demorei para me descobrir, me aceitar,... Vem cá, primo: você quer experimentar?
- O quê?
- Sexo. Com mulheres, com homens,...
- Eu não sei se dou conta...
- Eu arranjo pra você. Você experimenta e me diz o que achou, o que você sente.
Gustavo pensou por algum tempo, e resolveu:
- Eu topo!
- Então temos um acordo! - Ana Luísa estendeu sua mão, e os dois logo selaram a promessa.
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