Créditos: Divulgação/ Rock Online
Infelizmente o show aconteceu naquele famigerado espaço com o qual não tenho mais qualquer simpatia chamado NET Live Brasília - e, sim, toda vez que saio de lá, reitero meus motivos de ter ojeriza dali. E não, hoje não foi diferente - continuo detestando a acústica dali, o sistema de som dali, os ares-condicionados velhos e inutilmente desligados,... enfim, nada ali me apetece. Apesar dos pesares, não poderia deixar de aproveitar o espetáculo - e assim o fiz.
Chegamos ao local às 20h30, e o show começou, como previsto, um pouco depois das 22h. Amy Lee chegou ao palco de cabelo preso num rabo de cavalo e jaqueta jeans cavada com o inenarrável clássico “Everybody’s Fool”, do álbum de estreia da banda, “Fallen” (2003). Em seguida, o grande hit do último disco lançado da banda, “Evanescence” (2011), “What You Want”, levantando a galera. Logo após, “Going Under”, também do “Fallen”, levou todos à loucura – inclusive este que vos escreve. Para acalmar um pouco os ânimos, Amy, então, foi para o piano e tocou “The Other Side”, do disco autointitulado, e “Lithium”, do disco “The Open Door” (2006).
Créditos: Divulgação/ Midiorama
Com o público embevecido diante de tal monumento que é a voz de soprano dramática de Amy Lee, a banda tocou três músicas do álbum de 2011: “Even in Death”, “My Heart is Broken”, e “Made of Stone”. Em seguida, a grande surpresa da noite: “Haunted”, do “Fallen” – a primeira vez que a banda tocou esta música em um show desde 2009, e claro que a plateia foi à loucura. Logo após, foi a vez de “A New Way To Bleed”, do álbum autointitulado, e “Breathe No More”, da trilha sonora do filme “Elektra” (2003), para chegar a mais comovente música do show: o clássico hit “My Immortal”, do “Fallen”, cantada a plenos pulmões por todos os góticos que esperaram tanto s anos para assistir – a banda não fazia shows por aqui desde 2012.
Créditos: Divulgação/ Porta Evanescence
“Your Star”, do “The Open Door”, veio em seguida e trouce muitos fãs aos prantos, para, então, “Whisper” e “Disappear”, do “Fallen”, virem para agitar os ânimos. Então, Amy Lee tocou o clássico absoluto do disco de 2006: “Call Me When You’re Sober”, e eu, claro, era um dos muitos ali que estava cantando com todas as forças. Em seguida, “Imaginary”, do “Fallen”, e, para encerrar o show, o hit mais imprescindível do Evanescence: “Bring Me To Life” – acho que não é necessário dizer que eu já estava aos prantos, mas vale ressaltar que, graças às práticas de canto que estou tendo, consegui cantar aquela última nota da música que Amy Lee faz, é claro, com bem mais graça e destreza do que eu. A banda saiu do palco, mas voltou para um curioso bis: Amy Lee tocou ao piano e cantou “Dirty Diana”, do Rei do Pop Michael Jackson – e ficou muito linda a versão!
Créditos: Divulgação/ Portal Evanescence
De forma geral o show foi inesquecível, mas eu cheguei a algumas conclusões sobre a vida durante este: 1) Evanescence é uma excelente banda, mas as letras já não me dizem tanto, talvez por eu estar em um momento nada melancólico da minha vida, e, por isso, talvez as músicas solo da Amy Lee me atraiam mais; 2) eu não tenho mesmo ânimo de ir para shows na pista pois, ainda que seja a pista Premium, tem que ficar em pé o tempo inteiro, e, por estar muito cheio, minha maior preocupação era não perder minha irmã e minha prima de vista; 3) o NET Live Brasília é o pior local de Brasília para se realizar um show, e espero sinceramente que, um dia, num futuro bem próximo, as produtoras locais entendam isso. Adoraria assistir novamente a um show da banda, sem dúvida, mas por enquanto preciso recuperar a parte da minha audição que perdi neste...
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