segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Show "Tropix", da Céu - Evento Semina: Seminário Equidade de Gênero nas Profissões da Cultura - Apresentação de 11/12/2016

Sim, eu fui assistir a um show da Céu pela terceira vez. Depois de assisti-la pela primeira vez no evento Satélite 061, em 2013, e pela segunda vez na belíssima cidade de Marselha, na França, durante meu intercâmbio por lá, tornei a vê-la na mesma Praça do Museu da República, na qual a vi em 2013. Novamente acompanhado de Amanda Brants, minha grande amiga igualmente fã do trabalho de Céu, e de mais vários amigos, fomos assistir ao concerto, que fazia parte do cronograma de encerramento do evento Semina: Seminário Equidade de Gênero nas Profissões de Cultura, cuja maior parte das palestras ocorreram na Funarte, e cujo último dia presenteou a capital federal com mais um show dessa paulistana - seu terceiro concerto em Brasília este ano, sendo os dois anteriores um pocket show no evento Vivo Open Air, no Pontão do Lago Sul, e um show em parceria com Maria Gadú, no intuito de divulgarem seus discos recém-lançados ("Tropix", de Céu, e "Guelã", de Gadú). Não pude comparecer em nenhum dos anteriores, mas não poderia me furtar de prestigiar uma das melhores cantoras da cena atual da música brasileira.


Previsto para começar às 20h30, é claro que, como de praxe, Céu entrou com bastante atraso no palco - apenas às 21h20... No entanto, qualquer destempero foi dissipado aos primeiros acordes de "Rapsódia Brasilis", canção que fecha "Tropix", e logo estávamos todos embalados pelo som estonteante de Céu. Seguiu-se, então, o show, com o disco novo sendo praticamente na íntegra - das doze faixas do álbum, cerca de três devem ter ficado de fora - com alguns hits anteriores entremeados - tais como "Comadi", "Lenda", "Malemolência", "Grains de Beauté", "Cangote", "Cordão da Insônia", "Contravento", entre outras.


Um fato curioso sobre as músicas apresentadas é que, salvo raras exceções, quase todas tiveram seus arranjos originais completamente modificados e atualizados para a sonoridade mais voltada para o deep trance de "Tropix", com baixos vibrantes e sintetizadores afiados. Eu, claro, dancei bastante ao som dessas músicas que tão bem me fazem, e cantei quase todas as letras que eu tinha na ponta da língua. Amanda também se divertiu bastante, bem como toda a galera que se juntou para curtir a Céu - Stephanie, Débora, Tiago, e mais pessoas que, infelizmente, minha memória de peixe beta não conseguiu guardar os nomes.


Sem dúvida, um dos melhores setlists que vi em 2016, mas o fato de o local, apesar de amplo, estar superlotado e bem quente não me deixaram tão à vontade quanto eu gostaria. Sempre é uma delícia assistir a um show da Céu, e certamente estarei presente em todos que eu puder estar sempre!

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